segunda-feira, 29 de outubro de 2007

CLARIBOMBO na estrada


Depois de uma cuidada preparação, CLARIBOMBO está finalmente disponível para ir para todo o lado.
CLARIBOMBO foi concebido para poder ser apresentado em todos os espaços com o mínimo de condições incluindo o ar livre. Não obstante, para bem do espectáculo e de quem usufrui, há conveniência em o apresentar nas melhores condições possíveis.



CLARIBOMBO
Sob textos de António Torrado e Maria Alberta Meneres
Adaptação Conceito Direcção: Carlos Curto

Actores: João Brás Nuno Machado Vicente Morais ou Luís Santiago
Musico: Carlos Curto
Máquina de Cena Adereços Grafismo: Luís Valido
Figurinos: Zé Nova
Música: projecto GoG (Luís Vitorino Genoveva Faísca Carlos Curto)
Banda Sonora Desenho de Luz: Carlos Curto
Fotografo José Santos
Construção: João Carlos
Confecção de Guarda-Roupa: José Nova
Operação Técnica: Carlos Curto
Co-produção: projecto GoG Histórias Contadas 2007


Agradecemos o apoio e colaboração do TAS – Teatro Animação de Setúbal e Sociedade Musical Capricho Setubalense e Rita Carrilho


CLARIBOMBO
SINOPSE

“Não custa nada inventar…, pois não! Não custa nada inventar palavras, pessoas, brincadeiras, confusões…”
Um espectáculo brincadeira! E foi o que fizemos.
Construímos um espectáculo essencialmente lúdico, onde procuramos estimular o espírito criativo e a construção abstracta como forma de expressão liberta de regras e lógicas impostas por um mundo “adulto”.



Almada Negreiros – “A FLOR”
“ Pede-se a uma criança: desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém.

Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; Umas mais carregadas, outras mais leves; Umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase que não resistiu.

Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era de mais.

Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: uma flor!

As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor!

Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor! “

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Os intermitentes

19 DE OUTUBRO DE 2007
Pedimos a vossa atenção para estas palavras que hoje estão a ser lidas em vários eventos culturais do País sobre quem trabalha nas Artes do Espectáculo e no Audiovisual.

Sabia que não há enquadramento jurídico que se adeqúe às nossas profissões?
Sabia que não podemos estar doentes, ou desempregados?

Não temos acesso a muitos dos direitos e condições básicas de qualquer trabalhador por conta de outrem.

Dizemos que somos intermitentes porque o nosso trabalho é sempre descontínuo e temporário.
Essa é a natureza das nossas profissões.
Trabalhamos sucessivamente de projecto em projecto, com pessoas diferentes, e isso implica a mobilidade dos profissionais e permite a diversidade das produções.

No entanto precisamos de uma definição legal de Intermitência, precisamos de pagar a segurança social só quando recebemos o salário, e precisamos de um contrato de trabalho adequado à nossa realidade.

No último ano, representantes das áreas da Dança, do Teatro, da Música, do Circo, do Cinema e do Audiovisual têm vindo a apresentar e defender propostas concretas e esperamos que este esforço resulte numa lei que nos sirva a todos.

Pedimos que não se esqueçam que atrás de cada cortina de palco existe uma realidade invisível que não pode continuar a ser ignorada.

Muito obrigado e bom espectáculo.