quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

BOAS FESTAS

As Histórias Contadas
desejam a todos um Feliz Natal
e um 2008 cheio de Teatro
e outras coisas boas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

CLARIBOMBO na estrada


Depois de uma cuidada preparação, CLARIBOMBO está finalmente disponível para ir para todo o lado.
CLARIBOMBO foi concebido para poder ser apresentado em todos os espaços com o mínimo de condições incluindo o ar livre. Não obstante, para bem do espectáculo e de quem usufrui, há conveniência em o apresentar nas melhores condições possíveis.



CLARIBOMBO
Sob textos de António Torrado e Maria Alberta Meneres
Adaptação Conceito Direcção: Carlos Curto

Actores: João Brás Nuno Machado Vicente Morais ou Luís Santiago
Musico: Carlos Curto
Máquina de Cena Adereços Grafismo: Luís Valido
Figurinos: Zé Nova
Música: projecto GoG (Luís Vitorino Genoveva Faísca Carlos Curto)
Banda Sonora Desenho de Luz: Carlos Curto
Fotografo José Santos
Construção: João Carlos
Confecção de Guarda-Roupa: José Nova
Operação Técnica: Carlos Curto
Co-produção: projecto GoG Histórias Contadas 2007


Agradecemos o apoio e colaboração do TAS – Teatro Animação de Setúbal e Sociedade Musical Capricho Setubalense e Rita Carrilho


CLARIBOMBO
SINOPSE

“Não custa nada inventar…, pois não! Não custa nada inventar palavras, pessoas, brincadeiras, confusões…”
Um espectáculo brincadeira! E foi o que fizemos.
Construímos um espectáculo essencialmente lúdico, onde procuramos estimular o espírito criativo e a construção abstracta como forma de expressão liberta de regras e lógicas impostas por um mundo “adulto”.



Almada Negreiros – “A FLOR”
“ Pede-se a uma criança: desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém.

Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; Umas mais carregadas, outras mais leves; Umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase que não resistiu.

Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era de mais.

Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: uma flor!

As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor!

Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor! “

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Os intermitentes

19 DE OUTUBRO DE 2007
Pedimos a vossa atenção para estas palavras que hoje estão a ser lidas em vários eventos culturais do País sobre quem trabalha nas Artes do Espectáculo e no Audiovisual.

Sabia que não há enquadramento jurídico que se adeqúe às nossas profissões?
Sabia que não podemos estar doentes, ou desempregados?

Não temos acesso a muitos dos direitos e condições básicas de qualquer trabalhador por conta de outrem.

Dizemos que somos intermitentes porque o nosso trabalho é sempre descontínuo e temporário.
Essa é a natureza das nossas profissões.
Trabalhamos sucessivamente de projecto em projecto, com pessoas diferentes, e isso implica a mobilidade dos profissionais e permite a diversidade das produções.

No entanto precisamos de uma definição legal de Intermitência, precisamos de pagar a segurança social só quando recebemos o salário, e precisamos de um contrato de trabalho adequado à nossa realidade.

No último ano, representantes das áreas da Dança, do Teatro, da Música, do Circo, do Cinema e do Audiovisual têm vindo a apresentar e defender propostas concretas e esperamos que este esforço resulte numa lei que nos sirva a todos.

Pedimos que não se esqueçam que atrás de cada cortina de palco existe uma realidade invisível que não pode continuar a ser ignorada.

Muito obrigado e bom espectáculo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Contactos para marcação de espectáculos



Agora que estamos perto de estrear "CLARIBOMBO", a nossa segunda produção, deixamos aqui os contactos para informações e marcações de espectáculos.

Telefone: 91 494 39 10

domingo, 23 de setembro de 2007

O Casting


Conheci o Pedro Alpiarça num casting para um anúncio de uma seguradora.
Não me lembro do dia ou ano.
Nunca me esqueci do casting.
Esse casting deveria ser, tal como quase todos, feito individualmente, mas por sugestão do Pedro, eu, ele e o Duarte Barrilaro Ruas, fizemos juntos.
Deveríamos interpretar um tipo que ia num carro que se ia auto-destruindo.
Alterámos a história e afinal iam três tipos,
Alternámos de lugar no carro, e todos conduzimos, todos fomos no lugar do morto e todos fomos de pendura.
Quem dirigia o casting, ficou o tempo que quisemos, e não parou de rir.
Mas não ficámos com o papel.
Nenhum de nós ficou.
Ficou um modelo, que (desculpem-me os modelos) com a sua cara laroca, fez um anúncio sem piada e que não ficou na memória de ninguém.
Ficou na minha porque foi nesse casting que conheci o Pedro.
Quando o encontrei uns dias depois, rimos com o que tínhamos feito e começámos a imaginar uma serie para a televisão baseada naquelas personagens do carro.
Nunca o chegámos a fazer, aliás foi a única vez que contracenei com ele.
Mas sempre que nos encontrámos ele falava disso, nunca se esqueceu.
Tal como nunca esquecia ninguém que se cruzava com ele.
Posso dizer que ganhei um amigo desde esse dia.
Apesar de não nos vermos o quanto eu gostaria, pensava nele e falava dele com admiração, de colega e amigo.
Uns anos mais tarde encontrei-o numa serie da RTP onde ele pertencia ao elenco fixo e eu fui convidado para um papel pontual.
Apresentou-me a toda a equipa e não descansou enquanto eu não fiquei completamente à vontade.
Enquanto eu estive nos Papa-Léguas convidei-o para vários espectáculos, mas nunca foi possível ele aceitar por já estar com outros projectos.
Falámos várias vezes, ou ao telefone ou quando nos encontrávamos, e vinha sempre à baila a serie que gostaríamos de fazer os dois.
A última vez que o vi, há menos de um ano, foi em Setúbal no TAS, onde ele se tinha ido encontrar com o Carlos Curto.
Achei-o diferente das outras vezes, mas não fui capaz de lhe dizer nada.
Se fosse ao contrário talvez ele tivesse dito.
Despedi-me dele como das outras vezes, feliz por o ter visto e partilhado da sua generosidade, amizade e grandeza.
Nunca mais o vi.
Nem cheguei a contracenar com ele, excepto naquele casting.
Uma pequena e enorme contracena.
Vou sempre recordar-lo com amizade e admiração
Nunca me esquecerei daquele casting.
Nuno machado

sábado, 22 de setembro de 2007

Para ti Pedro


"Construção" - Chico Buarque
"Amou daquela vez como se fosse a última

Beijou sua mulher como se fosse a última

E cada filho seu como se fosse o único

E atravessou a rua com seu passo tímidoSubiu a construção como se fosse máquina

Ergueu no patamar quatro paredes sólidas

Tijolo com tijolo num desenho mágico

Seus olhos embotados de cimento e lágrima

Sentou pra descansar como se fosse sábado

Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe

Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago

Dançou e gargalhou como se ouvisse música

E tropeçou no céu como se fosse um bêbado

E flutuou no ar como se fosse um pássaro

E se acabou no chão feito um pacote flácido

Agonizou no meio do passeio público

Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último

Beijou sua mulher como se fosse a única

E cada filho seu como se fosse o pródigo

E atravessou a rua com seu passo bêbado

Subiu a construção como se fosse sólido

Ergueu no patamar quatro paredes mágicas

Tijolo com tijolo num desenho lógico

Seus olhos embotados de cimento e tráfego

Sentou pra descansar como se fosse um príncipe

Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo

Bebeu e soluçou como se fosse máquina

Dançou e gargalhou como se fosse o próximo

E tropeçou no céu como se ouvisse música

E flutuou no ar como se fosse sábado

E se acabou no chão feito um pacote tímido

Agonizou no meio do passeio náufrago

Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina

Beijou sua mulher como se fosse lógico

Ergueu no patamar quatro paredes flácidas

Sentou pra descansar como se fosse um pássaro

E flutuou no ar como se fosse um príncipe

E se acabou no chão feito um pacote bêbado

Morreu na contramão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir

A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir

Por me deixar respirar, por me deixar existir,

Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir

Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir

Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,

Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir

E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir

E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,

Deus lhe pague"



"Pedro Alpiarça (n. 1958 f. 2007)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Até Amanhã Camarada



PRANTO PELO DIA DE HOJE

Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
tão sábias tão subtis e tão peritas
que nem podem sequer ser bem descritas
"Pedro Alpiarça (n. 1958 f. 2007), actor português. Inicia-se no teatro universitário da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em cujo grupo teatral começa a trabalhar, entre 1984 e 1990. Integra o Teatro A Barraca (1989-1994) sob a direcção de Hélder Costa, em peças como Liberdade em Bremen de Rainer Werner Fassbinder, O Avarento de Moliére, Floresta de Enganos de Gil Vicente ou A Cantora Careca de Ionesco e com Maria do Céu Guerra em O Último Baile do Império de Josué Montello, entre outros. Passou ainda pelas companhias Teatro Veredas (onde trabalhou com Adriano Luz), O Nariz - Teatro de Grupo e Teatroesfera, onde encenou o espectáculo O Erro Humano (1999). É co-fundador do Teatro Mínimo (2002), onde tem desenvolvido trabalho juntamente com José Boavida.Actor regular na televisão, tem integrado o elenco de variadas séries e sitcoms (1993 - Ideias com História, 1995 - Nico D'Obra, 1998 - Os Malucos do Riso, 1999 - Não És Homem Não És Nada, 2001 - Fábrica das Anedotas, 2004 - Os Batanetes, 2005 - Maré Alta e O Prédio do Vasco). Estreou-se no cinema em Glória de Manuela Viegas (1999), participando depois em filmes de Carlos Braga e Vítor Candeias. O actor faleceu a 20 de Setembro de 2007. Suicidou-se saltando do quinto andar do Hospital de Santa Marta em Lisboa. É hoje, dia 21 de Setembro de 2007, velado na Sociedade Guilherme Cossoul em Lisboa."

A Histórias Contadas lamentam profundamente o desaparecimento do grande amigo, grande homem e grande colega Pedro Alpiarça.
Não há palavras que possam exprimir o que sentimos e as saudades que deixas.
Até amanhã Camarada.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Histórias Contadas no dia Mundial da Criança


Os actores Alexandra Diogo e Nuno Machado, no passado dia 1 de Junho, contaram uma pequena história aos alunos da escola básica António Nobre de São Domingos de Benfica e do ATL Clube dos Brincalhões em Alfragide.

No seguimento da história contada, realizou-se um "debate" com os espectadores, sobre o Dia da Criança e os Direitos da Criança.

Esta animação foi vista por mais de 300 crianças.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Histórias Contadas preparam nova produção



Em parceria com o projecto GoG, a Histórias Contadas-Associação Cultural está a iniciar a produção de um novo espectáculo.


"Claribombo" é o titulo da nova peça que a Histórias Contadas-Associação Cultural vai apresentar já em Setembro.


"Claribombo" destina-se a crianças do ensino pré-escolar e do 1º Ciclo, e é um espectáculo que pode ser apresentado em qualquer espaço, seja um teatro, uma sala de aula ou mesmo ao ar livre.



"Claribombo"
SINOPSE


“Não custa nada inventar…, pois não! Não custa nada inventar palavras, pessoas, brincadeiras, confusões…”
Um espectáculo brincadeira! E foi o que fizemos.
Tendo como base textos para palhaços de Maria Alberta Meneses e de António Torrado, construímos um espectáculo essencialmente lúdico, onde procuramos estimular o espírito criativo e a construção abstracta como forma de expressão liberta de regras e lógicas impostas por um mundo “adulto”.

Almada Negreiros – “A FLOR”
“ Pede-se a uma criança: desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém.

Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; Umas mais carregadas, outras mais leves; Umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase que não resistiu.

Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era de mais.

Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: uma flor!

As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor!

Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor! “




"Claribombo"
Sob textos de António Torrado e Maria Alberta Meneses
Adaptação, Conceito e Direcção: Carlos Curto

Actores: Ricardo Seiça, Nuno Machado e Vicente Morais
Musico: Carlos Curto

Máquina de Cena, Adereços e Grafismo: Luís Valido
Figurinos: Zé Nova
Música: projecto GoG (Luís Vitorino, Genoveva Faísca e Carlos Curto)
Banda Sonora e Desenho de Luz: Carlos Curto

Construção: João Carlos
Confecção de Guarda-Roupa: Constança Cara Nova e José Nova
Operação Técnica: Carlos Curto
Direcção de Produção: Alexandra Diogo
Co-produção: projecto GoG e Histórias Contadas 2007


Informações e reservas : hist.contadas@netcabo.pt

Nuno Machado : 96 262 63 38

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Histórias Contadas presentes no 3º Encontro de Teatro de Campo Maior






Tivémos o prazer de estarmos presentes no 3º Encontro de Teatro de Campo Maior, onde apresentámos o nosso espectáculo "Victória, Victória...Acabou-se a História!!!".


Realizámos três sessões para escolas nas quais assistiram cerca de 600 alunos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo.


Só podemos agradecer o convite e a amabilidade com que fomos recebidos pela Câmara Municipal de Campo Maior, mais precisamente pela Sra. Vereadora da Cultura-Drª Ana Golaio, pelos elementos da Companhia de Teatro de Campo Maior-Blá, Blá, Blá (aqui seria injusto da nossa parte referir nomes pois todos são fantásticos), pelo pessoal do Centro Cultural de Campo Maior e pela terra em geral.


Um grande bem haja para eles e até breve


quinta-feira, 8 de março de 2007

Histórias Contadas - 2º Aniversário




Hoje, dia da Mulher, dia 8 de Março de 2007, faz dois anos que oficialmente começámos.



Parece que foi ontem.



Nestes dois anos fizémos algumas coisas, se calhar não tantas como queriamos.



Não somos uma companhia subsidiada pelo Ministério da Cultura, somos um grupo de pessoas que se esforça por continuar a fazer aquilo que gosta.



Com um espectáculo actualmente em carteira, o "Victória, Victória...Acabou-se a História", e outro ainda embrionário, sentimos que não foi em vão que decidimos fazer esta "loucura".



A quantidade de pessoas que acredita nas Histórias Contadas não pára de aumentar.



Tanto os amigos como os colegas que conhecem o nosso trabalho, sabem que podemos ter alguma coisa a dizer e ainda muito a fazer.



Não queremos mudar o mundo.



Queremos apenas fazer rir ou fazer chorar.



Rir e chorar.



As duas faces da máscara.



As duas faces do teatro.



As duas faces da vida.



Sem emoções nada se faz.






Até breve
é um muito Obrigado...












segunda-feira, 5 de março de 2007

Já não falta muito para fazermos dois anos



A Histórias Contadas - Associação Cultural faz no próximo dia 8 de Março, dois anos.

Gostavamos de agradecer desde já a todos os que colaboraram connosco, nesta curta mas gratificante existência.

Sem eles não teria sido possivel.

Beta, Ludwig Werner, Jorge Humberto, Carlos Alberto Moniz, Rita Vital, Nuno Lagoa, Sara Afonso, Marco Arraya, Joana Marques, José Carlos Faria/Teatro da Rainha, José Sousa Machado, Mª José Sousa Machado, Beatriz Machado, Cristina Sousa Machado, José Macedo, Maria Emília Macedo, Paulo Barreiros, Rosário Sena, Hugo Bastos, Rui Pires, Diogo Pires, André Pires, Paulo Mendes, Miguel Pedro, Thomas Toutain, Rui Alves, Frei Herminio/Centro Cultural Franciscano, Glória Monteiro e Henrique/Junta de Freguesia de Benfica, João Morales, Maria José Baptista, José Pascoa/Audiocom, Tiago Gameiro, Paulo Escoto e alunos do IPF, Pedro Machado/GIPA...


...Se nos tivermos esquecido de alguém é bom sinal.


É porque muitos acreditaram em nós e estiveram ao nosso lado.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Próximos espectáculos de Victória, Victória...Acabou-se a História!








Dia 21 de Março vamos estar no Centro Cultural de Campo Maior com a peça
Victória, Victória...Acabou-se a História!
às 9 e 45h, às 11h e às 14 e 30h.





Informações e marcação de espectáculos
hist.contadas@netcabo.pt




Objectivos do espectáculo

Defendemos a promoção da leitura, a criação, bem como
a consolidação do hábito de leitura dos portugueses,
em particular do público infanto-juvenil.
Queremos também proporcionar momentos de diversão a todos os espectadores, e em particular à população escolar, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e social, desenvolvendo ainda de forma lúdica, a gradual apropriação do código linguístico.


Origem

Não existe muita consciência disso mas digo-vos que há estantes e prateleiras que não são tocadas anos a fío. De tal forma que quando precisamos de consultar os nossos livros nem sabemos, não só, o que temos, aonde temos, e se emprestámos e simplesmente não nos foi devolvido. E no meio de tudo isto há quem se sinta muito abandonado. Por isso mesmo de vez em quando acontecem “mistérios”, coisas que não conseguimos explicar, como, de repente uma estante cheia de livros estatelar-se no chão, por exemplo, quando nem sequer houve notícias de algum pequeno estremecimento da Terra, ou assim. E porque será que não mexemos nos nossos livros? Esquecimento? Falta de tempo, porque temos de estudar, brincar, namorar, saír? Porque achamos não ter livros interessantes? Porque ligamos demais a outras coisas que nos dão conhecimento imediato? Ou, porque ler, enfim, nos dá um pouco mais que pensar? Seja pelo que for, é bom saber que podemos ler um livro ou uma história, quantas vezes quisermos, sempre que quisermos, à hora que entendermos, e que não temos que pagar mais por isso.


Seja pelo que for...


“Alexandra Diogo”


Quem somos nós?



ALEXANDRA DIOGO

Actriz, nasceu em Lisboa em 1966. Frequentou cinco anos do Curso de Dança do Conservatório Nacional e em 1990 concluiu o Curso de Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema (E.S.T.C.). Na sua actividade profissional, em teatro, passou por companhias como: Teatro Experimental de Cascais, Companhia de teatro de Almada, Teatro do Noroeste (Centro Dramático de Viana), Centro de Arte Moderna (Fundação Gulbenckian), Teatro de Animação Os Papa Léguas, Teatro Nacional D. Maria II e Kultural Kids. Obteve com a peça “Corre, Corre, Cabacinha...”, pelos Papa-Léguas, o prémio de público dos Círculos Internacionais de Teatro de Aveiro/99. No cinema participou em “Le petit Roi” (uma co-produção francesa) , e em “A mulher do Próximo”. Em televisão participou em diversas séries e novelas: “Jornalistas”, “Telhados de Vidro”, “O beijo de Judas”, “O Cacilheiro do amor”, e ainda alguns filmes institucionais para Nova Etapa, Ford Portuguesa e um filme publicitário para Pavilhão do Conhecimento (Parque das Nações). Deu aulas de Expressão Dramática, e faz regularmente dobragens de filmes de animação.
É uma das fundadoras da “Histórias Contadas” – Associação Cultural.


NUNO MACHADO

Actor, nasceu nas Caldas da Rainha em 1969.
Em 1991 descobriu o prazer de representar num curso de Actores/Técnica da Máscara na companhia de Teatro Meia Preta onde teve como professores: Filipe Crawford, André Gago e Joaquim Nicolau.
No ano de 1994 frequenta o curso de Actores da Câmara Municipal de Oeiras com João Grosso e Luís Madureira como professores.
Trabalhou regularmente de 1995 a 2004 como actor e produtor nos Papa-Léguas, companhia que se dedica ao teatro para a infância há 27 anos.
Obteve com a peça “Corre, Corre, Cabacinha...”, pelos Papa-Léguas, o prémio de público dos Círculos Internacionais de Teatro de Aveiro/99.
Em 2006 estreou no Teatro da Trindade a peça "Como Tornar-se num Fora-da-Lei de Sucesso (em 10 breves lições) de Pedro Górgia e trabalhou como actor e promotor, no Teatro Animação de Setúbal, em "A Boda Deslumbrante" de Luísa Costa Gomes" e "As Aventuras de João sem Medo" de José Gomes Ferreira, sendo dirigido por Carlos Curto.
Com Blind Date, filme de Gonçalo Luz ganha o 1º prémio do festival de Curtas-Metragens de Ovar 96.
Na televisão participou como actor em várias sitcoms, filmes publicitários e em series de Animação.
No cinema destaca-se o filme “Até amanhã Camaradas”, realizado por Joaquim Leitão.
É um dos fundadores da “Histórias Contadas" –Associação Cultural.


TERESA PIRES

Artista Plástica, nasceu em Lisboa em 1971.
Tirou o Curso de Pintura na Escola Superior de Tecnologias, Gestão, Arte e Design das Caldas da Rainha.
Efectou várias exposições de Pintura em Óbidos e Caldas da Rainha.
Desde 1996, que trabalha com diversas companhias de teatro (9actos, Teatro Verona, Papa-Léguas e Teatro Animação de Setúbal), como Cenógrafa, Figurinísta e Designer de Imagem, tendo obtido excelentes criticas dos mais diversos jornais.
Obteve com a peça “Corre, Corre, Cabacinha...”, pelos Papa-Léguas, o prémio de público dos Círculos Internacionais de Teatro de Aveiro/99.
Trabalhou regularmente de 1996 a 2001 nos Papa-Léguas, companhia que se dedica ao teatro para a infância há 27 anos, tendo a seu cargo toda a área da Realização Plástica do Espectáculo.
Lecciona a disciplina de Educação Visual desde 1996.
É uma das fundadoras da “Histórias Contadas” – Associação Cultural.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Victória, Victória...Acabou-se a História!!

Por qualquer razão desconhecida, ou não, uma prateleira num corredor resolve estremecer e caem ao chão todos os livros que aborrecidamente lá «dormiam».
As personagens desses livros acordam em pânico e tentam rápidamente
retomar o seu lugar nas histórias; porém nem todas conseguem regressar.
Começa aqui a nossa história, onde apenas dois actores
partindo de um texto tradicional português,
na companhia de um enorme Livro/Cenário o ELG, o, Encantador Livro Gigante das histórias
e de um conjunto de marionetas por eles manipuladas
desenrolam peripécias e destinos de inúmeras personagens bem nossas conhecidas.

Texto: Alexandra Diogo
Encenação: Nuno Machado
Interpretação: Alexandra Diogo e Nuno Machado
Cenografia e Figurinos: Teresa Pires
Música Original: Carlos Alberto Moniz e Jorge Humberto
Produção Executiva: Nuno Machado e Alexandra Diogo
Design de Imagem: Teresa Pires
Desenho de Luz: Thomas Toutain
Mestra de Guarda-Roupa: Maria José Baptista
Operação Técnica e Montagem de Cena : Rui Alves

Histórias Contadas - Breve Curriculo







A “Histórias Contadas – Associação Cultural” foi formada no dia 8 de Março de 2005 por um grupo de pessoas com actividades em diversos sectores da sociedade e, em particular, da cultura (como Teatro, Pintura, Música, Televisão, Arquitectura, Artes Circenses, Produção de Eventos, Gestão, Educação...), com o objectivo principal de dinamizar e promover a educação cultural, artística e lúdica dos indivíduos, em diferentes faixas etárias, por todo o país.
Neste sentido, criámos diversas actividades formativas e artísticas, bem como espectáculos onde jovens e adultos poderão iniciar ou desenvolver a consciência e sensibilidade cultural e artística.
As actividades propostas visam melhorar a oferta cultural em regiões onde é escassa, e reforçá-la e enriquecê-la onde já existe, favorecendo o desenvolvimento integral das regiões e do país.
No dia 23 de Abril (Dia Internacional do Livro) estreámos na Biblioteca Municipal de Caldas da Rainha a nossa primeira produção, intitulada “Victória, Victória...Acabou-se a História!”, com texto de Alexandra Diogo, encenação de Nuno Machado, cenografia e figurinos de Teresa Pires e musica original de Carlos Alberto Moniz e Jorge Humberto.
Com este espectáculo, realizámos diversas representações para o público Infantil, em diversas localidades (Torres Vedras, Cascais, Alpiarça, Oeiras, Moscavide, Algés...), e sempre com uma excelente receptividade.
Em Lisboa tivémos sessões em diversas escolas, no I.P.O, Juntas de Freguesia e 75ª Feira do Livro de Lisboa.
Fomos convidados por diversas empresas e instituições, tais como a RTP, a Universidade Católica entre outras para apresentarmos o nosso espectáculo durante a época de Natal.
Na RTP apresentámos também uma dupla de palhaços que animou a festa de Natal do pessoal da RTP.
“Victória, Victória...Acabou-se a História!”. Fez ainda carreira em sala, no Auditório do Centro Cultural Franciscano de 20 de Outubro a 28 de Dezembro de 2005 e no Auditório Carlos Paredes de 1 a 11 de Fevereiro de 2006.
De salientar que este espectáculo foi apresentado na 75ª Feira do Livro de Lisboa em 2005.
“Victória, Victória...Acabou-se a História!”, já foi visto por cerca de 3.500 espectadores.
Estivemos presentes na Feira do Livro de 2006 (76ª edição) em parceria com a Revista ”Os Meus Livros”, onde apresentámos uma animação intitulada “Os Homens Sanduíche”.
Nesta edição da Feira do Livro de Lisboa procedemos à leitura de diversos textos ao longo do percurso da feira, intervindo com os transeuntes e fazendo da sua actuação um desafio a todos os que se passearam pelo recinto.